Parques Brasileiros na ABAV - Hopi Hari e Beach Park

Está acontecendo no estado do Rio de Janeiro a mais importante feira de turismo do Brasil. Abrangendo países internacionais e todos os estados brasileiros, a feira organizada pela Associação Brasileira dos Agentes de Viagens (ABAV) contou, pela primeira vez, com os quatro mais importantes complexos de diversões do Brasil. Ontem (26), o Parqueiros Anônimos se dirigiu a ABAV - Feira das Américas para fazer contato com os parques de diversões e aquáticos brasileiros que estavam presentes na feira. Beto Carrero World e Hopi Hari possuíam seus stands próprios enquanto Hot Park e Beach Park estavam nos stands dos estados onde estão localizados.

No fundo do Pavilhão 3 do Riocentro, perto do stand da Argentina, estava o stand do Hopi Hari. Visitei o stand como um repórter do blog-fã sobre o parque que faço parte, o Hatari. Porém, nada impede de mostrar as fotos que fiz aqui para vocês, já que também faço parte da equipe do Parqueiros Anônimos. O stand focou bastante na nova montanha-russa e na Liga da Justiça, porém o que atraía o público era o Pernalonga "falante". As frases ditas pelo personagem incentivava os agentes de turismo a visitarem o stand e programar visitas ao País Mais Divertido do Mundo. Além disso, o Hopi Hari tinha no seu stand um item exclusivo - mascara do vilão Bane do filme Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge.

Consegui entrevistar a Gestora de Comunicação do parque, Raquel Lima. Muito simpática, ela respondeu algumas perguntas que fiz de forma muito bem-humorada. Confira algumas das mais importantes perguntas da entrevista:

Kit distribuído para imprensa

PA: A reforma da Giranda Mundi virá acompanhada de novidades?
HH: Com certeza, a Giranda Mundi está ficando linda e vai voltar mais linda do que nunca. Estão efetuando uma troca total das lâmpadas e dos vidros das cabines. Ela e a Montezum formam o cartão-postal do parque.

PA: Ali em Infantasia, a Giranda di Musik e o Chabum faltam receber alguns cenários. Eles irão ficar completos?
HH: Eles irão sim. Essas duas atrações estão com um projeto em conjunto com a Warner e assim o parque depende das aprovações dos bonecos, então por isso as vezes demora um pouco. Mas, com certeza, eles ficarão prontos juntos e dentro do projeto de toda área, que irá ficar 100% tematizada. E vai ser uma grande estreia/anúncio na hora que tiver Chabum e a Giranda di Musik. Até porque, não são cavalinhos que terão que estar no Giranda di Musik, mas sim instrumentos musicais.

PA: A Crazy Wagon parou meio que inesperadamente. Ela volta também?
HH: Volta sim. A Crazy depende de algumas aprovações e continua recebendo manutenção todos os dias. É importante frisar que nenhuma atração está esquecida. As vezes num parque de diversão os processos são realmente muito lentos. Pense no Hopi Hari como uma cidade: muitas coisas precisam ser feitas ao mesmo tempo. Um recado para todos os hopimaníakos é que nada está largado, nada está esquecido. Como esses processos são mais lentos, acaba não correspondendo a ansiedade dos hopimaníakos de ter a atração de volta. O parque está totalmente ciente que o público quer que volte a Giranda, volte a Crazy, e estamos trabalhando firme para essas atrações voltarem o quanto antes.

PA: A Penélope Charmosa foi anunciada ano passado, ela ainda está nos planos?
HH: Ela está nos planos também. Vai ser uma coisa de cada vez - o foco agora é a Liga da Justiça e a nova montanha-russa, depois a Penélope Charmosa. Com certeza ela não saiu dos planos do parque.

PA: Os jogos do Jogakí di Kaminda são modelos inéditos aqui no Brasil. Como tem sido a aceitação do público perante eles? Acham muito difícil?
HH: Está muito legal. O público gostou muito da localização e o formato que são distribuídos os jogos. E o que é bacana é que dá para brincar todo mundo junto - dá para brincar com seu pai, dá para brincar com seu irmão pequeno, não tem idade para brincar. Agradou bastante, e é o reforço do público que o parque quer, o público família - sendo a ideia do parque todo mundo brincando junto, curtindo junto: avós, pais, filhos e netos.

PA: O Mundo Fini foi a primeira loja do tipo no Brasil. Como foi a aceitação dela e como surgiu essa parceria?
HH: O público ficou encantadíssimo! O parque já possuía essa parceria com a Fini, já vendendo os produtos, etc. Não tem nada melhor do que passar o dia inteiro brincando e comendo doce. Juntou duas coisas muito gostosas e não tinha como escapar dessa parceria. A loja foi um sucesso, muitas vendas e no primeiro final de semana, foram vendidos mais de 100 quilos de doce.

PA: Porque o Hopi Hari escolheu uma montanha-russa com recorde de inversões?
HH: O que é legal nesse aspecto: temos a Montezum que é velocidade e ela tem o percurso de madeira! E a inversão, temos o Katapul, mas faltava algo para complementar o quadro do parque. E faltava uma de aço que fosse tão espetacular quanto a Montezum. E uma não anula a outra. Ninguém vai falar: "Ah não vou mais na Montezum porque agora gosto mais da nova". São coisas diferentes. O ponto de vista foi não fazer uma atração anular a outra. Assim, você vai aumentar a quantidade de público que quer atrações diferenciadas.
Atenção: a nova montanha-russa tem previsão de abertura para o início do ano que vem: mês de Maio.

PA: O parque recebe visitas internacionais?
HH: O parque recebe sim. Mas, não ainda da forma que a gente gostaria. Porque o parque ainda precisa conquistar o público brasileiro, que não tem o costume de visitar parques de diversões como nos Estados Unidos. O Brasil ainda não tem a cultura de parque. Recebemos muita gente da Região Sudeste, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas ainda temos um Nordeste imenso para conquistar, a Região Sul também, até porque todas essas novas atrações que estamos trazendo é focando nessas regiões junto com a Copa e as Olimpíadas - a gente vai com tudo em cima do público da América do Sul também.
Na Copa do Mundo, ninguém assiste todos os jogos, então o turista tem um tempo vago nos intervalos, assim ele quer aproveitar a cidade, conhecer os lugares e o Hopi Hari quer se firmar como um desses lugares, que o visitante possa se divertir enquanto espera para o próximo jogo.

PA: Porque o parque transferiu a Billi-Billi para Aribabiba?
HH: Aribabiba é uma área jovem, certo? Mas também é uma área que da para o pai brincar com o filho. E o Katapul possui uma altura mínima que as crianças não podem ir. Com a Billi-Billi, você consegue ter naquela área pai brincando com o filho. Então, mais uma vez, você vai ter o fator família numa área. Dá para você brincar no antigo Vambatê, no antigo Parangolé... A Liga da Justiça ela consegue englobar adulto, adolescente e criança e ela será a montanha-russa do Batman justamente por ele ser um herói que foi presente na época do pai e é presente na época do filho. Com a Billi-Billi lá, você permite que as crianças brinquem também.

PA: No que o Hopi Hari se diferencia dos outros parques brasileiros?
HH: Primeiro, a gente é um País! Quando você vai pro Hopi Hari você está entrando em outro mundo! Você fala outra língua, você entra na cultura daquele País... São 5 regiões temáticas: uma hora você tá em Wild West, outra hora você está em Mistieri, e é um lugar que dá para curtir com toda família: você pode ir com seu irmão de 2 anos, de 3 anos... você pode ir com sua avó de 70 e ainda se divertir!

Para conferir a entrevista completa, acesse o Hatari.

Outro parque aquático presente na feira era o Beach Park, que estava com um balcão no stand do Ceará. Ao contrário de nossa expectativa, Dona Foca não estava presente lá, e sim um palhaço que tirava fotos com os visitantes e os sorteava para ganhar uma pelúcia da Dona Foca. Falamos com a representante do parque aquático que nos forneceu algumas informações gerais sobre o Beach Park, além de um kit para imprensa. Pretendemos encaminhar uma entrevista ao departamento de imprensa do Beach Park, já que infelizmente não foi possível porque a assessora de imprensa do parque não se encontrava na feira.